domingo, 17 de abril de 2011

Vejo

Vejo-te
Mas não tenho certeza se me vê
Sei apenas que já me olhara
Mas como não bastasse
Já é de grande agradar e prezo
Que nesse encontro dos olhares
Disparaste no peito o coração

Um sorriso
Um olhar concentrado
Um brilho esplêndido
Eis que ver-te aflora na alma
Uma paz ardente e uma fonte crescente
Assim como na descida diária da correnteza do rio em gotas
Aumente a proximidade e a dimensão
Desse ar fluente que tornara parte minha
E que aguardo calmamente que em brevemente
Passe a fluir em ti também

Jonatas Pierre

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