Há noites em que o dia parece não chegar
As mãos suadas de muito nervoso
Calafrios constantes dos pés ao pescoço
Olhar paralisado querendo negar.
O medo invade como um tormento
Qualquer barulho liga o alerta
Precisa deixar a porta aberta
Em algumas horas terá o livramento.
E o som que se escuta pausado
Ouvi-lo constante deixa a pele gelada
Melhor aquietar-se e ficar bem repousado
Entregar ao tempo todo o lamento
Buscar de dentro a força esperada
E não desistir enquanto a esperança estiver acordada.
Jonatas Pierre
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