domingo, 24 de abril de 2011

E se

E se o céu não fosse azul
E se as estrelas parassem de brilhar
E se as árvores não dessem mais frutos
E se o vento parasse de soprar

E se o rio não mais fluísse
E se as galinhas parassem de botar
E se as vacas não tivessem mais leite
E se os pássaros parassem de voar

E se a chuva nunca mais caísse
E se a areia não desse mais pra peneirar
E se o porco nunca mais comesse
E se as plantas parassem de brotar

E se os insetos não mais aparecessem
E se os peixes parassem de procriar
E se a lua desaparecesse
E se o sol parasse de brilhar

Cada um sabe muito bem aquilo que sente
E brincando com o se sem se esquecer de lembrar
Que da brincadeira inocente muita verdade ascende
Na cabeça daqueles que no mundo se põem a pensar

Jonatas Pierre

Um comentário:

  1. Gracias, Jonathan.
    Un poema, un canto, una llamada de atención a la debacle humana en contra de la naturaleza que nos sustenta y a las sociedades enclencas, ansiosas de poder.
    Que las voces de nosotros los poetas, se esquisten en las cimas y siembren campanadas de alertas a la masa humana que destruye.
    Defendamos el ambiente y a la sociedades justas.

    El Poeta Errante

    ResponderExcluir