terça-feira, 9 de outubro de 2012

In Tenção

Como entender aquilo que não se vê?
O sol do alto brilhando em todas as direções
Um imã central atraindo matérias
A linha do horizonte sem fronteiras
Cores que atravessam montanhas
Sem início e sem fim.

Barulhos rangendo sem identificação
Clarões em linhas distorcidas no meio da escuridão
São ventos, são lágrimas, são gritos, são dores
São espelhos velhos com vidros novos
Renovando reflexos em cada geração.

Roupas novas e sorrisos falsos
Que embalam a falsa impressão de uma nova estação
Máscaras de aço em grande produção
Que alimentam a alma e enchem os corações de esperanças e enganos
Delineando em planejadas expressões
Uma marcha em movimento retilíneo uniforme
Que caminha para onde quiser que vá a intenção.

Jonatas Pierre

Nenhum comentário:

Postar um comentário