sábado, 8 de setembro de 2012

Loco&moção

Tão leve... Tão frágil... Tão única!
O tempo esperou seu tempo,
O tempo esperou meu tempo,
O tempo deu o tempo certo para o presente corrente. 


Talvez não fosse assim se fosse antes,
Talvez não fosse assim se fosse depois...

Uma lapidada de um lado, alguns ajustes de outro...
Concerto concreto, matriz na forma,
Ladrilhos em bloco, cantinhos cobertos.

Tudo vê... Tudo entende...
Tudo crer... Tudo sente...
Tudo iguala... Tudo encaixa...
Tudo se junta em equilíbrio pleno sereno.

Nada se perde além do que se pensa perder,
Nada está tão distante que não se possa tentar alcançar.

Velho vento brisa do tempo...
Engrenagens polidas lubrificadas de vida
Em total funcionamento ininterruptível
Mantendo sempre ativa e viva em nós
A grande pura bela máquina do amor.

Jonatas Pierre

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