sábado, 2 de fevereiro de 2013

Cera Nova

Cante ao vento quem não tem medo de chorar.
Olhar sempre atento e a cabeça a pensar.
Gira palhaço solto e salte sem parar.
Varra da rua da minha vida os lamentos pro lado de lá.

Só se pode gostar quem se arriscou a provar.
Da velha vela verde começa a pingar
A nova cera quente pra outra vela formar.
O dia é contente, pra frente, sem voltar.

A lua estende pra gente o grande palco do céu estrelado
Que toca o nosso corpo e mente
Pra lembrar-nos que da nossa alma ascende
Toda pureza e amor ardente
Do qual a vida de todo o ser aqui na terra presente
Anseia por alcançar.

Jonatas Pierre
 

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