Ele não tinha rodas, não
tinha pneu e nem volante,
Mas levava Isaac onde ele
quisesse.
Ele não tinha janela, não
tinha porta e nem cano de descarga,
Mas corre e levanta poeira
como nenhum outro carrinho faz.
Ele não tinha porta-malas,
não tinha bancos e nem freio de mão,
Mas faz barulho igual a um
avião.
Ele não tinha motor, não
tinha placa e nem retrovisor,
Mas para e estaciona em
qualquer lugar que quiser.
Ele não tinha vidros, não
tinha farol e nem amortecedor,
Mas buzina e derrapa como se
fosse um astro.
Ele não tinha limpador, não
tinha bagageiro e nem carburador,
Mas salta os obstáculos
feito um canguru voador.
Ele não tinha para-choques,
não tinha rádio e nem gastava gasolina,
Mas faz qualquer curva sem capotar.
Ele não tinha luz de ré, não
tinha ar condicionado e nem acelerador,
Mas chama atenção onde quer
que passe.
Ele não tinha pintura, não
tinha adesivo e nem forma,
Mas é o melhor carrinho do
mundo.
O carrinho do Isaac.
Uma caixinha de papelão.
O carrinho do Isaac.
O carrinho da imaginação.
Jonatas Pierre
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